sábado, 25 de agosto de 2012

MONTAGEM MENINOS DE LUZ II











MONTAGEM MENINOS DE LUZ
















GALERÍA MENINOS DE LUZ

Na galeria do solar, Meninos  de luz, será apresentada obras de artistas que utilizam a gravura como meio de expressão: Alexandre Alves, Gian Shimada, João Moura, Júlio Castro, Karla Gravina, Léa Soibelman, Marcelo Oliveira, Paulo Jorge Gonçalves, Pedro Varela e Roberto Tavares. Com a  curadoria de Osvaldo Carvalho.

sábado, 18 de agosto de 2012

TRABALHANDO




Utilizando a prensa no ateliê de gravura do SESC Tijuca.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

OCUPAÇÂO III




Ocupação III, fotos de Alexandre Alves Batista

domingo, 12 de agosto de 2012

TEXTO PARA EXPOSIÇÃO DESVIO PADRÃO


DESVIO PADRÃO
Ao delinearmos critérios que deverão ser aplicados na conceituação de uma exposição de arte lidamos com uma variável aleatória no que tange ao mérito criativo de cada artista que irá compor o conjunto da mostra a ser apresentada. Para este caso o paradigma parecia bem simples e direto porque falaria da gravura e suas técnicas. Contudo, o que se pautam em reflexões aprofundadas não pelo viés do manuseio instrumental, mas pela tenaz investigação crítica do artista e o seu lugar de pertencimento social.


Cada proposta dos artistas aqui envolvidos de se fazer representar é um indicativo vicejante da vontade de interagir, ou do contrário não trariam à luz suas criações. E justamente essas interações dão sentido aos processos de visualidades, formam a argamassa que sustenta todo o discurso que irá permear uma exposição, assim como as relações de afinidade se constroem fora do acaso, mediante acerto naquilo que tornarão cada exposição única - o consenso. Os contrastes são a fração menor e menos densa que podemos nominar em uma exposição.


Os trabalhos apresentados, longe de destacarem assimetrias, revelam diálogos prodigiosos em instâncias talhadas pelas questões concernentes à própria contemporaneidade as quais corporificam como veios naturais de suas faturas. É, a propósito, o que vemos nas obras de Marcelo Oliveira e João Moura ao descreverem cenas do cotidiano urbano sob o olhar de uma lupa que coloca em evidência o banal e o corriqueiro em um sarcasmo fugaz. Acentuando o caráter efusivo da acumulação e da repetição dados pertinentes de longa prática investigativa nas artes visuais, encontramos na cidade digital de Pedro Varela e no cordel de Gian Shimada, saturados de ironia, o desejo de ter, enquanto que Alexandre Alves em suas repetidas acumulações nos apresenta um emaranhado óptico de fragmentos/interrupções tal e qual se dão nas relações fugidias de nosso cotidiano. Esse núcleo de artistas traz então uma abertura contextual em que se desenrolam os trabalhos de Julio Castro e Roberto Tavares como indicativos do eixo Artista – Cidade em que uma subjetiva entropia formal é o germe da contínua reconfiguração do espaço e do tempo que eles manifestam de maneira contundente e incontornável. Confirmam essa máxima as obras de Lea Soibelman, Paulo Jorge Gonçalves e Karla Gravina, porém como uma tríade em que temos Artista – Cidade – Corpo. Lea traz um arranjo que serve de metáfora ao entendimento de nascer, viver e morrer. Há um único início e fim, mas muitas são as possibilidades de se viver, isto é, podemos escolher que caminho seguir. Paulo esmiúça esses caminhos e nos oferece a percepção dinâmica das escolhas que fazemos ao pulverizar pelas paredes sua árida poética de traços curtos e opacos. A organicidade estrutural, o corpo, ganha seu devido enfoque nas incisões que Karla confere às chapas radiográficas nas quais ela infiltra morfologias imaginárias executadas bela e docemente como se enfeites fossem mais que impregnações desconhecidas e estranhas àquele meio.


O desvio padrão em estatística trata de dispersão. Talvez seja esta uma das razões por que pouca coisa fique ou se entenda, como se costuma ouvir, de uma exposição de arte contemporânea. Talvez fosse o caso de se explicar que essa arte é a arte dos nossos dias, como os artistas veem e tratam dos temas de sua época. Talvez seja preciso encarar o fato de que da dispersão vivemos. Talvez tenhamos que entender que arte não é mais linguagem, e sim forma de pensamento.



Osvaldo Carvalho

2012

MOSTRA DESVIO PADÃO – ARTISTAS NA GALERIA SOLAR, MENINOS DE LUZ


Mais Uma mostra, desta vez na galeria do Solar, meninos de luz. Nesta praticipará os artistas Alexandre Alves, Eduardo Denne, Gian Shimada, João Moura, Júlio Castro, Karla Gravina, Lea Soibelman, Marcelo Oliveira, Paulo Jorge Gonçalves, Pedro Varela e  Roberto Tavares e contará com a curadoria de Oswaldo Carvalho